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Aquecimento solar contra o vilão da crise de energia

O Brasil deveria aumentar o uso de aquecimento solar para o banho, substituindo assim o maior item que consome energia, o chuveiro elétrico. Sozinho, o chuveiro elétrico representa quase 30% do consumo total de energia de uma residência. A tecnologia funciona com coletores solares, que levam a água aquecida para um reservatório (boiler). Mesmo em dias sem sol, o sistema tem capacidade de armazenar água quente por 48 horas.

O chuveiro elétrico representa 7,2% do consumo de energia elétrica do País. Quanto menor o consumo de energia, menor a necessidade do despacho das usinas térmicas, o que reduz a valor da conta de luz.

Com esse argumento, e de olho na crise hídrica, o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Térmica (Abrasol), Oscar de Mattos, tem se reunido com o Ministério de Minas e Energia e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ele quer difundir a tecnologia que existe há 40 anos no Brasil e usa equipamentos nacionais. Para ele, a energia solar fotovoltaica e a térmica são complementares e podem contribuir para amenizar a crise energética, reduzindo o consumo a um preço mais acessível.

Atualmente, o Brasil é o quinto no mundo na instalação de aquecimento solar térmico, com 13 mil megawatts. Unida à geração solar fotovoltaica, pode trazer uma economia significativa no bolso do consumidor e na economia de energia elétrica, observa Mattos.

“Uma instalação para uma casa média, com cinco pessoas, fica em torno dos R$ 5 mil, para 500 litros, e reduz o número de placas fotovoltaicas necessárias nessa residência, já que não vai atender ao banho”, afirma.



Publicado em 23 de julho de 2021 / Agência Estado


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