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Prédio da Forluz promete inovar na Capital Mineira
Inovar é preciso
Em fase final de certificação LEED, o prédio da fundação Forluminas de seguridade social (Forluz), na região Centro Sul de Belo Horizonte, promete revolucionar a paisagem da capital. A Ecom Engenharia é a responsável pelo projeto de instalações. Já a Agência Energia fez o projeto do sistema de aquecimento solar do edifício.
O edifício de 58 mil m², 30 andares, tem a capacidade de abrigar 2.850 pessoas é totalmente automatizado e possui características únicas de sustentabilidade e inovação. Segundo o engenheiro responsável e sócio da Ecom Engenharia, Magno Souza Costa, foram adotadas técnicas e produtos que reduzem o consumo de energia e o volume de água potável utilizada. Além disso, o prédio será gerido por um sistema de automação que controlara desde o tráfego de elevadores até o sistemas de irrigação.
Para o sistema de aquecimento de água, foram adotadas as técnicas mais modernas disponíveis no mercado. De acordo com o engenheiro Rodrigo Cunha Trindade, da Agência Energia, o sistema solar vai promover uma economia de mais de 63%.
“Tivemos o cuidado de avaliar os itens pertinentes à água quente exigidos na norma Ashare 90.1.2014 , afim de que o projeto estivesse atendendo aos requisitos internacionais de desempenho solicitados para certificação LEED”, disse.
A tarefa de elaborar os projetos de sistemas prediais de uma das mais arrojadas obras arquitetônicas do país constituía um enorme desafio. Uma das maiores dificuldades, segundo Magno Costa, foi atender a todos os critérios estabelecidos pela certificação LEED.
Foram investidos na obra cerda de R$300 milhões e estima-se uma significativa economia de recursos naturais em razão das técnicas inovadoras utilizadas na construção. Entre elas, podemos destacar a usina de coletores solares fotovoltaicos com uma área de 250 m² capaz de gerar até 30% da energia elétrica consumida pelo edifício.
Ainda no quesito energia, segundo Rodrigo Cunha Trindade, foi instalado sistema de aquecimento solar para fornecimento de água quente, uma usina fotovoltaica e grupos de geradores movidos a gás natural (em detrimento ao óleo diesel), com sistema totalmente importado.
Um sistema de medidores de energias individuais, por pavimento, permitira um monitoramento efetivo de consumo. Para a climatização também foi preciso recorrer e a equipamentos de fora do Brasil, que dispõem da melhor e mais eficiente tecnologia disponível no mundo.
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Publicado em 26 de junho de 2015 / Revista Mineira de Engenharia - 28º edição